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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A StB no Brasil: O Brasil nos arquivos de espionagem do bloco soviético -- videoaula

**Todos os nossos artigos/videos relacionados com a StB são escritos/feitos em base aos documentos que fazem parte do acervo do arquivo mantido pelo Instituto para o Estudo de Regimes Totalitários da República Tcheca que  preserva, pesquisa, promove, publica e disponibiliza ao público os documentos existentes.

© Mauro "Abranches" & Vladimír Petrilák

Polônia CONTRA regimes totalitários: Comunismo/Nazismo



A Alemanha Nazista, (Totalitarismo Nacional Socialista) atacou a Polônia no dia 1 de setembro de 1939.

17 de setembro de 1939 – Foi o dia em que a URSS-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (Totalitarismo Socialista (Comunista))atacou a Polônia, cumprindo a sua parte de acordo com um protocolo secreto do Pacto Ribbentrop-Mołotow do dia 23 de agosto de 1939 assinado entre Alemanha Nazista e a URSS.
Esses dois regimes genocidas criminosos foram ambos responsáveis pelo início da II Guerra Mundial que causou a morte de milhões de pessoas.

Inglaterra e França não cumpriram na prática o acordo de cooperação militar mútua que haviam assinado com a Polônia, e abandonaram a mesma solitária na luta contra estes dois regimes totalitários ao mesmo tempo.

Mauro"Abranches"











TROPAS DA INFANTARIA SOVIÉTICA ENTRANDO NA POLÔNIA 17/09/1939





SOLDADOS POLONESES, PRISIONEIROS DE GUERRA SENDO ESCOLTADOS PELO EXÉRCITO VERMELHO (SOVIÉTICO) PARA POSTOS FERROVIÁRIOS DE EMBARQUE E TRANSPORTE...MUITOS DESTES POLONESES SERIAM ENCONTRADOS DEPOIS ASSASSINADOS NAS FOSSAS COLETIVAS DE KATYN OU EM OUTRAS PRISOES E LOCAIS DE CRIMES DE GUERRA SOVIÉTICOS.
Encontro de tropas da Alemanha Nazista e da URSS comunista nas periferias da cidade polonesa de Brześć.

 Soldados alemães e soviéticos durante o Desfile Militar em conjunto de ambas tropas na cidade polonesa de Brześć.22/09/1939 

Desfile Militar em conjunto das tropas da Wehrmacht e do Exercito Vermelho pelas ruas da cidade polonesa de Brześć. 22/09/1939 

 
 Gen. Heinz Guderian (Alemanha Nazista) e gen. Siemion Kriwoszein (URSS) durante o desfile militar alemão-soviético na cidade polaca de Brześć em 1939.  
 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A StB no Brasil: O primeiro Oficial da StB (Serviço de Inteligência da Polícia Secreta Comunista „Tcheca”) residente no Brasil: O Camarada „TREML”



A partir do ano de 1952 atuou no Rio de Janeiro, o residente da inteligência da Tchecoslováquia que possuía o  codinome de “TREML”,

Os documentos da pasta com número de registro 81079 (“Correspondências diversas”) indicam que o camarada TREML foi enviado para a legalização (ou seja, para o „MSZ” – Ministério das Relações Exteriores) em 1.8.1951 e no dia 22.8.1952 foi enviado para o Brasil. O camarada TREML, que assinava seus relatórios enviados do Rio inicialmente como “HONZA”, durante a sua estadia no Brasil, teve que enfrentar diversos problemas; como residente trabalhou por longo tempo sozinho e por isso seu trabalho não rendeu muito. Entretanto, a inteligência “Tcheca” é grata justamente a ele, pela formação das bases de trabalho e pelas possibilidades de continuação das atividades no maior país da América Latina.

TREML

Nascido em 1925

Durante o período da II Guerra Mundial, trabalhou como barbeiro (1941-1945). Cumpriu o serviço militar nos anos 47-49, de onde saiu com o posto de sargento. Até 1949 trabalhou como educador e referente das questões de imprensa (“agitador”) em uma fábrica perto da fronteira.

Membro do Partido Comunista da Tchecoslováquia a partir do ano 1945 (28.5.).
Em 1950, tornou-se funcionário do Ministério de Segurança Nacional. Concluiu uma escola bimestral de “serviço de inteligência”. No dia 1 de outubro foi aceito nas fileiras do Ministério de Segurança Nacional. Em 1951 durante um curto período, foi enviado como funcionário da inteligência para a base da StB em Roma. Nessa época, já conhecia os idiomas italiano e inglês.

A partir de 1952 foi residente no Rio de Janeiro. Quando chegou ao Brasil possuía o posto de subtenente.


Durante sua carreira de mais de 30 anos de serviço nas fileiras da StB, trabalhou em  6  bases fora de seu  país.


© Mauro "Abranches" & Vladimír Petrilák



**Todos os nossos artigos relacionados com a StB são escritos em base aos documentos que fazem parte do acervo do arquivo mantido pelo Instituto para o Estudo de Regimes Totalitários da República Tcheca que  preserva, pesquisa, promove, publica e disponibiliza ao público os documentos existentes.
 
 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A StB no Brasil: Ano de 1961: os soviéticos, graças a ajuda da StB (polícia secreta comunista tcheca) e da KGB, reataram as relações diplomáticas com o Brasil



          Desde janeiro até maio de 1961, durou a ação na qual fizeram parte o serviço de inteligência da Tchecoslováquia (StB) e sua base no Rio de Janeiro, com o objetivo de Reatamento das Relações Diplomáticas entre o Brasil e a União Soviética. Estas relações estavam rompidas desde o ano de 1947. Enquanto a Tchecoslováquia mantinha relações relativamente normais com o Brasil, os soviéticos possuíam neste um campo de ação limitado. A Revolução Cubana conscientizou-lhes sobre o potencial da América Latina e por isso foram obrigados a concentrar-se no maior país daquela região. Para eles não era suficiente o controle total sobre as atividades do serviço de inteligência “tcheco”; eles também desejavam estar presentes legalmente. 

A tarefa de estabelecer novamente as relações diplomáticas foi confiada a um homem que parecia ter sido „destinado para isso”. Esse homem exerceu influência direta sobre Cuba e inclusive tornou-se amigo pessoal de Fidel e do “Che”. Era um oficial da KGB e também teve bons relacionamentos pessoais com o novo (a partir de janeiro de 1961) presidente brasileiro Jânio Quadros, que conheceu em 1959, quando foi seu guia e tradutor em Moscou e Leningrado. Na época Jânio Quadros visitou a URSS como um político de oposição. 

Este oficial da KGB, mesmo cumprindo um papel muito importante em Havana durante a crise no Caribe, de repente foi chamado a Moscou onde Nikita Siergiejewicz Chruszczow lhe confiou uma importante missão: “Você vai para o Brasil”. Para que esta missão obtivesse sucesso, era necessário  „incluir” nesta os „Tchecos”, pois estes já possuíam na época um certo domínio pelo „terreno” e possuíam seu contato (trata-se aqui de contato legal) até mesmo no gabinete presidencial. Os “tchecos”, então, ajudaram a obter o visto para este que talvez tenha sido o primeiro cidadão soviético a visitar legalmente o Brasil desde o ano de 1947. Além disso, foram apanhá-lo no aeroporto, ajudaram-lhe depois a alojar-se no hotel “Miramar” no Rio de Janeiro e inclusive... ajudaram-lhe a se vestir (no relatório da base da StB no Rio está escrito que lhe ajudaram a comprar um paletó, outras peças de roupa e uma mala), ajudaram a trocar dinheiro na casa de câmbio, etc..Depois compraram para ele a passagem aérea até Brasília (capital), onde deveria encontrar-se com Quadros, que em 1959 havia lhe garantido pessoalmente que quando precisasse “receberia o visto na hora”. 

Bem,.. não foi bem assim,...sem a ajuda „tcheca” ele não teria recebido o visto e os „Tchecos” levaram um mês para consegui-lo. Mas, depois que o oficial da KGB em questão, com „disfarce” de jornalista, chegou ao Brasil, até mesmo a audiência com o presidente já não era tão certa. Os “Tchecos” graças ao seu contato (contato legal; não se trata de contato secreto) no gabinete presidencial (o chefe do departamento cultural – esse funcionário possuía o codinome de MOGUL e como possuía uma visão católica e conservadora e além disso era uma pessoa de ótima situação financeira, não servia para ser recrutado) conseguiram rapidamente que fosse atendido pela „eminência parda” do presidente, seu secretário pessoal José Aparecido. Isso tudo porque, por uma questão de má sorte, no dia em que o enviado soviético chegou a capital, o presidente precisou viajar por alguns dias.. A data do próximo encontro foi estipulada e no dia 5 de maio de 1961 Aleksander Iwanowicz Aleksejew (seu sobrenome verdadeiro era Szytow) após regressar ao Rio para depois decolar novamente para a capital, encontrou com o presidente brasileiro. 

Esta conversa trouxe o efeito esperado e ao final do ano as relações foram restabelecidas oficialmente. 

© Mauro "Abranches" & Vladimír Petrilák

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Polônia CONTRA regimes totalitários: Nazismo/Comunismo - As crianças heroicas do Levante de Varsóvia


Polônia CONTRA regimes totalitários: Socialismo/Comunismo - URSS/ Nacional Socialismo (Nazismo) - Alemanha
As crianças heroicas do Levante de Varsóvia - Video 

 
Depois da assinatura do Pacto Ribbentrop-Mołotow (entre Alemanha e URSS),a Alemanha, (Totalitarismo Nacional Socialista (Nazista)) atacou a Polônia no dia 1 de setembro de 1939. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, (Totalitarismo Socialista (Comunista)) atacou a Polônia no dia 17 de setembro de 1939. Ambos estes países dividiram o território da Polônia e realizaram políticas de caráter genocida contra o povo polaco.
No dia 1 de agosto de 1944, os polacos decidiram realizar um levante para libertar a cidade de Varsóvia, que era a capital da Polônia, e que estava ocupada pelas tropas da Alemanha Nazista desde 1939. O comando da “Armia Krajowa” (Exército Clandestino de Resistência Polaco - tinha como intenção libertar a Polônia do seus invasores alemães nazistas e soviéticos comunistas na II Guerra Mundial e foi a força armada clandestina mais forte e melhor organizada naquele tempo na Europa, quase nada há publicado fora da Polônia sobre a mesma) decidiu que as 17:00 horas (a “HORA W”) seria iniciado o levante.
Os soviéticos (antigos aliados dos alemães nazistas em 1939) que antes incentivaram os polacos para que realizassem o Levante (através de programas de rádio - 29 e 30 de julho a Rádio Moscou e a estação de rádio „Kościuszko” (de inspiração comunista, também localizada em Moscou) enviam mensagens aos habitantes de Varsóvia: „Lutem contra os alemães...Rebelem-se, ..estamos a caminho..juntos venceremos aos alemães, etc...) ao chegarem próximos à Varsóvia, interromperam !? a ofensiva...Stalin, além de negar qualquer ajuda aos combatentes polacos (com exceção de alguns envios de ajuda via aérea, quando isso já era tarde demais e não representava nenhum significado militar, somente para efeito de propaganda..) proibiu que aviões aliados usassem aeroportos em territórios ocupados pela URSS, bloqueando assim também ajuda dos aliados aos polacos.
Foi assim que os polacos, durante o Levante de Varsóvia, praticamente isolados e solitários, com poucas armas e munições (muitas vezes fabricando as próprias armas, ou usando as armas tomadas de soldados alemães) combateram durante 63 dias contra tropas alemãs nazistas muito superiormente equipadas, que inclusive usaram de aviação e artilharia pesada). 250.000 polacos civis foram mortos, muitos deles em execuções em massa.
Os soviéticos, por sua vez, ao mesmo tempo que durava o levante de Varsóvia, já realizavam, no território polaco que ocupavam, prisões, execuções ou deportações em massa para URSS, de milhares de patriotas polacos membros da AK (resistência polaca).
Inclusive muitos adolescentes e/ou crianças polacas participaram durante o Levante de Varsóvia, como mensageiros, guias nos canais subterrâneos, destruíram tanques alemães lançando garrafas com gasolina, ajudavam a construir barricadas, serviam como sentinelas, etc..muitas delas morreram em combate.
A canção “Warszawskie Dzieci” (Crianças de Varsóvia) foi composta em 1944, texto de Stanisław Dobrowolski e música de Andrzej Panufnik. Foi gravada no dia 04/07/1944 para a estação de rádio Błyskawica (Relâmpago) estação de rádio da resistência durante o levante de Varsóvia, que funcionou desde o dia 8 de agosto de 1944 até o fim dos combates). Esse pequeno filme amador é uma homenagem às crianças que participaram do levante de Varsóvia.
Cantora: Dorota Osińska
Ps. Visite a Polônia, conheça sua importante história, visite o Museu do Levante de Varsóvia – Página oficial do Museu do Levante de Varsóvia – “Muzeum Powstania Warszawskiego”:
http://www.1944.pl/ - Visita Virtual: http://www.1944.pl/o_muzeum/wirtualne_muzeum/

Mauro "Abranches"

A StB no Brasil



Nesta página iremos apresentar fatos relacionados com a polícia secreta da Tchecoslováquia StB (estamos falando principalmente sobre o I Departamento StB, ou seja, o serviço de inteligência) e o Brasil, de acordo com os documentos da StB, o que significa, que não estamos afirmando que se trata da verdade absoluta. Quanto a esta, vamos nos esforçar para verificar de todas as maneiras possíveis. Na presente etapa de nossas pesquisas, nos concentraremos no período da história brasileira que está relacionado com o presidente J. Kubitschek, que era descendente de tchecos e também no final dos anos 50 e nos anos 60. Os documentos do arquivo tcheco ABS (StB) dão uma nova luz aos acontecimentos e no papel das pessoas relacionadas com os mesmos. Estes documentos certamente não são a única fonte histórica que deve ser levada em conta, mas é impossível não lhes dar o devido valor merecido ou fingir que não existem. Faremos um esforço para,a medida do possível, fornecer as fontes, o que sem dúvida, será um complemento apropriado para as pesquisas sobre as relações tcheco-brasileiras e sobre a história do Brasil durante o período pesquisado.

**Todos os nossos artigos relacionados com a StB são escritos em base aos documentos que fazem parte do acervo do arquivo mantido pelo Instituto para o Estudo de Regimes Totalitários da República Tcheca que  preserva, pesquisa, promove, publica e disponibiliza ao público os documentos existentes.
 

© Mauro "Abranches" & Vladimír Petrilák